quinta-feira, 30 de junho de 2011

Suécia - estereótipos de género e educação



Na Suécia, o currículo nacional para o pré-escolar tem como objetivo básico ultrapassar os estereótipos de género. A Suécia reconhece que, mesmo numa sociedade que de há muito se preocupa com a igualdade, os rapazes ainda continuam a usufruir de um tratamento de favor que não é justo.
Assim, em Estocolmo, no Egalia (Igualdade), jardim-de-infância de referência, o pessoal é ajudado por especialistas em psicologia de género a fim de identificar e evitar vocabulário e comportamentos que reforçam estereótipos. Os jogos Lego e outros blocos de construções estão intencionalmente colocados perto da cozinha, para assegurar que crianças não estabelecem barreiras mentais entre cozinhar e construir.
A diretora do Egalia, Lotta Rajalin, preocupda em favorecer um clima de tolerância em relação a gays, lésbicas, bissexuais e transsexuais, tira de uma estante uma história de duas girafas-macho que estão tristes por não terem crias – até que encontram um ovo de crocodilo abandonado… Em quase todos os livros de histórias para crianças entram casais homossexuais, pais solteiros ou crianças adotadas. Não há nada parecido com a Branca de Neve, Cinderela ou outras clássicas histórias de fadas percebidas como tendentes a cimentar estereótipos. (notícia aqui)

Qualquer semelhança com o que se passa no nosso país (ainda) é pura coincidência.

6 comentários:

  1. Es alucinante lo avanzada que está la gente en los países del norte. ¡Qué envidia!

    Gracias por compartir la noticia.

    Un abrazo.

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  2. Muito interessante, como eu gostaria de ver mais disso em todo o mundo.....

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  3. Li sobre este assunto em outro blog feminino (mas bEEEm longe de ser um blog feminista). Fiquei impressionada que uma senhora, que vive na Suécia, reprova boa parte das conquistas femininas deste país. Disse que lá as mulheres sao "amarguradas" e blábláblá... e que a felicidade das mulheres está em ter marido/filhos e blábláblá...
    Iniciativas como essa sao um grande passo para acabar justamente com estereótipos do tipo: "meninas cozinham e cuidam de bebês" ( e ai delas se fizerem ao contrário), "meninos constroem máquinas e sao trogloditas" (e ai que nao sejam)... Parabés para esses (verdadeiros) educadores.

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  4. Eu escrevi uma série de estorinhas em qe nem gênero identificado há, e ñ encontro editores. Há se eu falasse... sueco? Qe língua falam lá? Alemão? Oh céus!

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  5. Cara Gabriela
    O problema é geral, qualquer texto que defenda perspetivas feministas vai sempre encontrar
    muita dificuldade em achar editora interessada; as editoras são maioritariamente detidas por homens e logicamente para eles essa literatura não é de modo algum prioritãria, para muitos nem sequer interessa. Mesmo quando as editoras são geridas por mulheres normalmente elas têm patroes masculinos e auto-censuram-se.
    O que continua a ser lamentável é que nós mulheres não mostramos capacidade de nos organizarmos para enfrentar este e outros problemas semelhantes. Acontece o mesmo com a esquerda politica no mundo ocidental que deixou de ter voz pois a comunicção social está toda nas mãos da direita, esta finge ser pluralista mas claro, finge ... e os papalv@s acreditam.
    abraço,adilia

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  6. Mas o maior exemplo de sexismo está na ocupante do maior cargo político do país. Nossa língua possui duas palavras para designa-lo: uma neutra (presidente), outra feminina (presidenta). Mas Sra. Dilma numa atitude sexista faz questão de utilizar a forma sexista 'presidenta'.

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